sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Steinberg anuncia novo plug-in Sonote Beat Re:Edit


O Sonote Beat Re:Edit é o mais recente plug-in orientado para a produção de música dane da Steinberg, usando tecnologia original da Yamaha. Este novo plug-in que vai trabalhar exclusivamente nos novos Cubase 7 e Cubase Artist 7, permite trabalhar as batidas de forma única, substituindo partes de um ritmo por sons à escolha para dar origem a sonoridades únicas. E atenção que não se está falando de substituir o som de uma caixa ou bumbo por outro. Estamos falando de substituir parte do som de uma caixa ou de um bumbo por parte de um outro som qualquer, criando assim um som híbrido através da análise inteligente das amostras, tempos, notas, groove, etc... Estranho, mas que certamente vai fazer com que as pistas de dança ganhem novas sonoridades.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Novas soluções da Radial: PZ-DI, Gold Digger e Cherry Picker


As mentes brilhantes da Radial Engineering continuam a fervilhar e a criar novas soluções para tornar a vida dos músicos e técnicos de som mais fácil e interessante. A marca acaba de lançar no mercado o Cherry Picker, um dispositivo único que permite plugar um microfone e selecionar entre quatro pré-amplificadores diferentes, otimizando o sinal captado para os melhores resultados de acordo com a combinação de cápsula e fonte captada. Outro fantástico novo sistema é o Gold Digger, um dispositivo que nos permite comparar e selecionar rapidamente qual o microfone com melhor som para uma determinada voz ou fonte de sinal. Ou seja, plugamos quatro microfones e comutamos entre eles. Finalmente, a Radial lançou a sua mais avançada caixa de injeção direta (ou direct box), denominada Radial PZ-DI, desenhada para trabalhar com todo o tipo de instrumentos acústicos e de orquestra, permitindo-nos maximizar a impedância à entrada para otimizar o pickup ou transdutor que estamos usando. Os três novos dispositivos têm todos o mesmo formato de DI de bolso, característico da Radial e têm preços acessíveis.

www.radialeng.com

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Audiofile Engineering lança o editor de áudio avançado Triumph



A norte-americana Audiofile Engineering é sem dúvida uma das nossas empresas de software favoritas, sendo uma estrela em ascensão num mercado estagnado de novas ideias e onde as mais recentes aplicações de áudio profissional não parecem fazer muito mais do que se copiarem umas às outras. A Audiofile Engineering já nos deu mostras de que sabe pensar diferente na sua oferta de software para Mac OS e iOS, tendo criado programas como o Wave Editor ou o Fidelia, o leitor de formatos de arquivos de alta qualidade. Agora, a empresa de Minneapolis anunciou o Triumph, uma significativa evolução do seu popular editor de áudio Wave Editor, redefinindo completamente o que um “audio designer” pode fazer, oferecendo capacidades de restauro e masterização completas, tudo numa aplicação de interface extremamente elegante e cheia de grandes funcionalidades. A um preço acessível de 59,99 dólares até 16 de Novembro 2012, irá com certeza conquistar adeptos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Plugin Alliance anuncia nova parceria e novos plug-ins


O site da Plugin Alliance anunciou uma nova parceria, passando a contar com a marca Pro Audio DSP como seu novo parceiro na criação e desenvolvimento de novos plug-ins, lançando já a mais recente versão do processador Dynamic Spectrum Mapper V2, juntamente com novas versões dos já conhecidos bx_limiter e bx_XL da Brainworx agora na V2. A adição da soluções da Pro Audio DSP será sem dúvida uma vantagem na oferta integrada da Plugin Alliance, simplificando o acesso a plug-ins de alta qualidade criados por Paul Frindle, um prestigiado engenheiro que trabalhou originalmente na SSL e que mais tarde ajudou a desenhar a famosa mesa digital Oxford da Sony. Bons motivos para continuarmos a acompanhar com atenção as iniciativas de Dirk Ulrich, cada vez mais bem acompanhado.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sennheiser anuncia MKH 8090, um condensador cardioide perfeito para gravações de orquestra


A Sennheiser continua a expandir a sua linha de microfones de estúdio MKH, agora com o lançamento do novo MKH 8090, uma cápsula de padrão cardioide aberto que, segundo a marca, se torna a solução ideal para gravações de orquestra. O microfone de condensador RF que dá continuidade à larga tradição da Sennheiser nesta tecnologia, é perfeitamente adequado à aplicações como microfone principal ou em captação localizada. Um simples módulo de enroscar opcional permite convertê-lo para um microfone digital AES42, tal como a marca tem vindo a fazer com toda a linha MKH 8000. Nesta família, a Sennheiser lançou em 2007 a cápsula MKH 8020 (omni), seguida da MKH 8040 (cardioide) e da MKH 8050 (super-cardioide). Com este lançamento do MKH 8090, a linha fica completa, tornando-se uma das soluções modulares de maior qualidade e de maior versatilidade existente para aplicações de captação exigentes.

Nova superfície de controle DAW com tela tátil gigante, Slate MTX


Ainda antes da abertura das portas da convenção AES que se iniciou no dia 27 de Outubro 2012 em São Francisco (133ª edição), a empresa Slate Pro Audio começou a causar sensação na web com a divulgação de imagens do seu novo console MTX Multitouch Audio Production Console – uma enorme superfície de controle baseada numa tela tátil gigante. Este novo console baseia-se numa implementação que a Slate Pro Audio criou e que denomina de “Nano Glide”, consistindo numa tela tátil de 46”, onde se apresenta a sua interface de mixagem Raven Mixer com funções e ferramentas customizáveis, juntamente com uma seção de monitoração totalmente analógica baseada em circuitos controláveis digitalmente. É uma solução pensada para complementar qualquer solução DAW existente no mercado, permitindo acesso tátil aos faders, panorâmicas, mutes, solos, envios, automação e plug-ins. Graças à tela de 46”, podemos ver os nossos plug-ins exatamente na dimensão que eles teriam se fossem equipamentos presentes na nossa rack outboard.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Novo Reason 6.5 agora com extensões de rack em loja online


A Propellerhead anunciou há algum tempo um novo formato/tecnologia de instrumentos virtuais que permite criar ferramentas criadas por outras marcas fabricantes e programadores deste tipo de instrumentos, a que chamou Rack Extensions. Se o Reason sempre foi famoso pela forma como permitia encadear os seus racks de processamento e fontes de som, com estas extensões criadas por nomes como a U-he, Softube, Rob Papen, Korg, entre outras, o Reason torna-se num ambiente de criação ainda mais apelativo. O primeiro instrumento virtual já revelado é o Pulsar LGM-1, uma espécie de sintetizador mono de duplo LFO que trabalha diretamente dentro da rack do Reason, sendo totalmente compatível com esta, desde a forma de trabalhar, conexões, funcionalidades e capacidades. Para mostrar o potencial a marca anunciou também o instrumento Radical Piano e o Polar, um harmonizer e pitch-shifter. E mais se irão seguir quando a Propellerhead lançar a versão do Reason 6.5 e Reason Essentials 1.5 que dão suporte às Rack Extensions.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Line 6 lança microfone sem fio digital com tecnologia de modelagem


A nova série de microfones sem fio XD-V55 da Line 6 oferece modelos de microfone de mão, microfone de lapela e microfone de cabeça, estes dois últimos usando transmissor bodypack, e tem como destaques a transmissão digital e os recursos de simulação da sonoridade de modelos consagrados. Com o processo de transmissão digital em 24 bits, o sistema consegue uma resposta de frequências de 10Hz a 20kHz e dispensa os processos de compander de sinal, permitindo uma faixa dinâmica maior do que 117 dB.

O modelo de mão é indicado para vocal e utiliza processamento de modelagem sonora. Ele permite que o vocalista escolha o tipo de característica de microfone mais adequado à sua voz, oferecendo simulações de microfones consagrados, como o Shure SM58, Sennheiser e835, Shure SM57 e ainda o L6, desenvolvido pela própria Line 6. Além disto, o microfone possui cápsula removível, de maneira que é possível substituí-la por outra, caso seja desejado.

O modelo de lapela é indicado para palestrantes, músicos e artistas que precisam ter as mãos livres. Ele é do tipo condesador, com captação cardioide, e a cápsula é otimizada para minimizar ruídos de manuseio. Já o modelo para uso na cabeça, também do tipo condesador, usa uma cápsula omnidirecional com um filtro para redução de pops e ruídos de fundo. O bodypack para uso com esses dois modelos dispõe de opções de equalização e permite a seleção de canal de transmissão. A conexão com o microfone é através de conector padrão mini-XLR, o que possibilita seu uso também com microfones de outros fabricantes.

Os sistemas sem fio da Line 6 usa a tecnologia Encoded DCL (Digital Channel Lock), que protege o sinal contra interferências, incluindo as transmissões Wi-Fi. Eles operam em banda ISM de 2.4 GHz, que evita interferência de TV, celulares e outros aparelhos. Podem ser usados até doze aparelhos XD-V55 simultâneos, operando em canais diferentes no mesmo local. De acordo com a Line 6, a qualidade do sinal é a mesma em distâncias pequenas ou no limite de 100 metros.

domingo, 20 de maio de 2012

Novos monitores DBM50 com angulação adequada a monitorização desktop


A marca dinamarquesa Dynaudio convocou a imprensa para celebrar o seu 20º aniversário, que coincidiu com o lançamento de um site redesenhado e uma renovação da sua imagem corporativa, passando a chamar-se agora Dynaudio Professional, onde o logo também foi alterado. Além destas novidades, em termos de áudio o mais relevante foi o lançamento dos novos monitores nearfield DBM50, com a curiosidade de a caixa ter um painel frontal inclinado, de forma que o som seja projetado ligeiramente para cima. O conceito é que muitos profissionais trabalham hoje em computadores e os monitores são colocados sobre a mesa, próximo do teclado e da tela, de forma que não ficam à altura da cabeça. Com este ângulo de inclinação, a Dynaudio pretende proporcionar uma escuta perfeita nessas condições.

A marca de monitores DynaudioAcoustics, fundada por Andy Munro (que agora voltou a desenhar monitores, só que para outra marca...), já celebrou os seus 20 anos, nas mãos do TC Group, tendo chegado a hora de assumir uma nova imagem e a designação de Dynaudio Professional.

Para simbolizar esta nova etapa da marca dinamarquesa, surgem os novos monitores “desktop”, modelo DBM50, que contam com novos alto-falantes da Dynaudio e um novo design que permite reproduzir uma mixagem de referência diretamente numa posição de proximidade em cima de uma mesa, representando, segundo afirmavam os próprios responsáveis do TC Group “um novo ângulo na monitorização desktop”.

Para isso, os monitores DBM50 contam com um inovador guia de onda à volta do tweeter e contam também com um controlador de nível autônomo (também em formato desktop) para que nunca tenhamos que comprometer a nossa posição ideal de escuta numa posição correta com os monitores.

Uma posição que a Dynaudio afirma que pode ser assumida sem compromissos de escuta, sendo cada vez mais frequente que trabalhemos com uma tela bem próxima e por isso faça todo o sentido termos monitores de grande proximidade e irradiando para cima.

O novo controlador de volume dos DBM50, embora opcional, permite efetivamente complementar este conceito de monitores com uma enorme conveniência – sendo aliás um conceito já anteriormente defendido pela Dynaudio em outras séries. Este controlador permite manipular ou simplesmente estabelecer níveis de escuta, de forma completamente independente do nosso computador ou sistema de trabalho, garantindo que nos mantemos sempre no sweet spot da imagem estéreo.

Quanto aos novos DBM50, estes apresentam duas vias, com um woofer de 7,1 polegadas e um tweeter de cúpula mole de 1 polegada, o qual é complementado por um guia de onda à volta que garante a projeção correta das frequências críticas. Os dois alto-falantes são exclusivos da marca e construídos manualmente na Dinamarca, sendo que o woofer beneficia de um sistema de bass reflex. Naturalmente, são monitores ativos que usam duas unidades integradas de amplificação, com 50 watts cada uma, garantindo uma reprodução de 117dB em pico, medido a um metro, o que é mais do que suficiente para monitores que vamos ter sempre perto de nós.

A resposta em frequência está indicada entre os 46 Hz aos 21 kHz, tendo os monitores DBM50 ajustes de filtros de altas, médias e baixas frequências para podermos compensar a acústica do espaço onde nos encontramos, havendo também um filtro de crossover para adaptação optimizada a um subwoofer.

Seguindo também as tendências de eficiência energética que hoje são obrigatórias em todos os equipamentos, a fonte de alimentação dos DBM50, além de universal, inclui um modo de “auto standby” que permite diminuir o consumo quando não estamos reproduzindo nenhum sinal. Neste caso, os DBM50 baixam de um consumo regular de 94 watts para apenas 5,8 watts.

As entradas são em XLR balanceadas e também em RCA não balanceadas para acomodar diferentes ambientes.

Segundo a Dynaudio Professional, os DBM50 devem chegar às lojas no verão de 2012, devendo custar cerca 499 dólares cada, enquanto o controlador de volume irá custar mais 69 dólares. Não são a coisa mais barata, mas a ideia aqui é satisfazer os ouvidos mais exigentes.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

iZotope Iris: um novo conceito em sound design


A iZotope, já nossa conhecida através da suite de processamento para masterização Ozone, suite de processamento de canal Alloy e suite de processamento de voz Nektar, bem como pelo extraordinário programa para redução de ruído e restauração de áudio iZotope RX2, e tecnologias de processamento de sinal licenciadas a terceiras partes como a Radius e outras, acaba de lançar o instrumento virtual iZotope Iris, com um novo conceito em termos de sound design e manipulação de amostras sob a forma de “instrumento musical visual".

Sistema de mixagem digital pode expandir a até 48 entradas


O novo sistema de mixagem GLD da Allen & Heath é baseado na série de consoles digitais iLive, e traz como características principais a escalabilidade e o preço acessível, além de integrar funcionalidades que facilitam a operação pelo usuário. O sistema padrão começa pelo GLD 32, com 28 entradas para microfone e pode ser expandido com entradas e saídas adicionais para chegar até 48 entradas (sendo 44 para microfone).

O centro do sistema é o console GLD-80, que possui 48 canais de entrada, 8 retornos estéreo, 30 buses configuráveis, 20 canais de processamento de mixagem e efeitos da série iLive. O GLD-80 pode ser usado em conjunto com diferentes configurações de racks de conexões de entrada e saída para se montar sistemas de 28, 36 ou 44 entradas de microfone. Desta forma, pode-se usar os racks AR2412 (24 entradas e 12 saídas) sozinho ou junto com até mais dois racks de expansão AR84 (8 entradas e 4 saídas). No próprio console há 4 entradas XLR (mic/linha), 4 saídas XLR (linha), 4 entradas RCA, 2 saídas RCA e também saídas digitais nos padrões SPDIF e AES3. A conexão digital entre console e racks é efetuada com um cabo do tipo Cat5 (até 120m de comprimento), usando o protocolo dSNAKE da Allen & Heath. Este protocolo também permite o controle remoto dos pré-amplificadores que ficam nos racks e suas configurações de ganho podem ser memorizadas nas cenas salvas no console. O rack AR2412 também possui uma conexão para sistemas de monitoração pessoal.


O console GLD-80 possui uma seção de controle dos canais no estilo analógico, integrada à uma tela colorida de 8.4", sensível ao toque. É possível configurar o arranjo de canais de entrada nos strips de faders do console. São 20 strips, organizados em 4 layers, sendo que cada strip possui um fader motorizado de 100 mm, um pequeno display LCD que mostra o nome do canal com uma cor definida pelo usuário, e ainda um encoder rotativo que permite acesso imediato aos parâmetros de ganho, pan e mandadas auxiliares e de efeito. 

Cada canal de entrada possui filtro HPF (20 Hz a 2 kHz), gate, compressor, EQ paramétrico de quatro bandas e delay (até 85 ms). Já os canais de Aux, Groups e Main possuem compressor, EQ paramétrico, EQ gráfico (28 bandas) e delay. O sistema utiliza conversores AD e DA de 24 bits, com taxa de amostragem de 48 kHz. A latência interna do sistema é de 1.49 ms. 

É possível gravar e reproduzir áudio estéreo no GLD usando uma memória USB (pendrive). Também é possível usar as placas opcionais do padrão iLive para a transferência de áudio digital através dos protocolos Dante, MADI, EtherSound e ACE (Allen & Heath), o que permite realizar gravação e reprodução multicanal, splits digitais de FOH para monitor, assim como conectar aos sistemas iLive.

Características principais:
  • 20 faders x 4 layers
  • 48 canais de entrada em 30 buses (Aux, Group, Matrix, Main, FX Send)
  • 20 mixes de saída
  • 8 processadores de efeito estéreo
  • Tela colorida de 8.4", sensível ao toque
  • Ajustes de ganho dos pré-amps em passos de 1 dB, memorizáveis nas cenas
  • HPF, gate, compressor, EQ paramétrico e delay em todos os canais de entrada
  • Compressor, EQ paramétrico, EQ gráfico e delay em todas as saídas
  • Mixagens de saída: LR, None, (só monitor), LR+M (soma), LR+M (bus), LCR
  • 16 grupos de DCA / mute
  • Funções de talkback, RTA e gerador de sinais
  • Conexões de MIDI In/Out e Ethernet
  • Compatível com sistema AviomTM para monitoração pessoal
  • Memórias de cenas e bibliotecas
  • Dimensões (LxPxA): 76 x 58 x 16 cm
  • Peso: 21 kg
Mais informações: Allen & Heath
Distribuidor no Brasil: Teleponto


terça-feira, 3 de abril de 2012

Novas interfaces Behringer Firepower e três anos de garantia para todos os produtos


Tal como no NAMM, na Prolight+Sound em Frankfurt a Behringer tinha muitos produtos novos para mostrar, alguns pela primeira vez, outros novidades mostradas em Janeiro em Anheim e alguns lançamentos comerciais. Curiosamente, a Behringer optou este ano por ocupar um espaço ao fundo do pavilhão 8 da Prolight+Sound, perto do estande da Midas e Klark Teknik, em vez de estar, como sempre, em plena Musikmesse. Mas afinal de contas, agora a Behringer até apresenta line arrays... Outra novidade importante foi a confirmação de que, a partir de agora, todos os seus produtos passam a contar com uma garantia de fábrica de três anos. Entre as novidades já com esta garantia, estão as novas interfaces de gravação Firepower FCA610 e FCA1616 com especificações que definitivamente mostram que a Behringer quer ser uma marca de equipamento de “primeira linha”.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

XILS-lab apresenta um delay... diferente – o Le Masque: Delay


Um delay que segue a linha temporal de uma DAW é novidade e algo que parece o Ovo de Colombo. Tão simples que ainda ninguém se tinha lembrado de tal. Pelo menos até aos franceses da XILS-lab apresentarem o Le Masque: Delay, um delay que segue a barra temporal de um tema musical e que somente nos sítios em que é programado para ser activado é que entra em acção. Simples, efectivo e soa bem. Mas esse é apenas o princípio de uma ferramenta de delay que leva bastante longe as capacidades criativas e musicais de um delay como ainda não existia no mercado, sobretudo com este tipo de integração em DAW.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Propellerhead ReCycle em Versão 2.2



O aplicativo padrão para criação de loops, o ReCycle passou para a versão seguinte, ou seja a 2.2. Os arquivos REX, criados no Recycle passaram a ser o formato mais usado por todos os músicos que pegam nos loops e criam temas musicais e a nova versão vem permitir novos comandos, suporte para 64 bit, tanto em Windows como em Mac, melhor fluxo de trabalho e um novo sistema de Ajuda online, simplificando assim a utilização deste aplicativo, tornando-o ainda mais rápido. Todos agradecem.


Desde que em 1994 os rapazes “cabeças de ventoinha” decidiram criar ferramentas que nos permitiam criar música de uma forma intuitiva, desde cortar frases de áudio digital a manipular essas mesmas frases em tempo real, passamos todos a poder colocar essas frases num formato que rapidamente se tornou no padrão do mercado. A dance music (e outros estilos) passou a ser, quase na sua totalidade, feita desta forma.

Não só o Recycle se tornou mesmo uma ferramenta base para os produtores e muitos músicos, como outros produtos como o ReBirth que emulava as fabulosas caixas de ritmo TR dos 80; e o programa Reason, agora um dos mais completos programas de gravação, criação musical e edição, fazem parte da paleta de ferramentas de milhares de músicos, produtores musicais e aficionados de dance music (embora não seja só para este estilo musical que estes programas servem).

O formato REX, criado com o Recycle, rapidamente se tornou o padrão para a criação de loops, permitindo manipulação em tempo real, desde pitch ou time stretch, acertos automáticos, enfim, uma miríade de funcionalidades que fazem com que muitos outros programas tenham ao longo dos anos incorporado a possibilidade de rodar arquivos REX diretamente no seu núcleo.

A nova versão vem agilizar todo o tipo de funcionalidades que se fazem com o Recycle, bastando colocar uma amostra ou uma frase de áudio digital para dentro do programa, e este vai imediatamente analisá-la, e cortá-la nos seus componentes rítmicos e temporais. Uma vez criado o novo arquivo com estes dados, pode-se pegar nele, e fazer o que se quiser, desde acertar pontos de entrada e saída, ajustar a tonalidade (pitch) ou tempo (time stretch), de forma a recriar todo um novo arquivo. Conseguimos assim ter controle total sobre cada parte individual do áudio cortado, podemos “quantizar” por Groove (balanço musical), ou mesmo trocar alguns dos sons que fazem parte do loop por outros sons.

O formato REX é reconhecido e pode ser usado por sistemas DAW como o Logic, Pro Tools, Cubase/Nuendo, Sonar, Live, Digital Performer e obviamente o Reason, assim como em instrumentos virtuais como o Kontakt da Native Instruments ou o Stylus RMX da Spectrasonics.

A nova versão já está disponível no site da Propellerhead. Os que já tenham versões anteriores podem fazer o upgrade para a nova versão de forma gratuita, desde que seja a partir da V2. Para os que tenham a V1, o upgrade é pago, existindo vários valores no site do fabricante, de acordo a versão de que se pretenda fazer o upgrade.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Redescobrir o fantástico microfone Ribbon KSM353 da Shure



O microfone de fita Shure KSM353 não é dos produtos mais acessíveis mas é seguramente um dos microfones que maior valor poderá agregar a quem nele investir, tal como a Produção Áudio pôde apurar no teste que publicamos em Agosto de 2010, logo após a sua chegada ao mercado brasileiro. O Shure KSM353 usa a fantástica membrana de fita Roswellite, a tecnologia que a Shure comprou da Crowley and Tripp em 2008 e que, por enquanto, permanece como uma das melhores soluções que existem para captação de altíssima qualidade. Agora chega-nos um interessante testemunho do técnico de som, Brian Lodato, responsável pela mixagem do popular programa de televisão “Conan” – transmitido originalmente pela TBS e retransmitido para todo o mundo – que usa o KSM353 para captar o amplificador da guitarra de Jimmy Vivino, líder da banda do programa. Isto, em um momento em que a própria Shure acaba de lançar o novo suporte de shock mount A300SM para o KSM353 e que resulta de um desenvolvimento que durou mais de 18 meses até se descobrir a fórmula correta. Neste caso, consistiu em substituir as tradicionais tiras de elástico ou borracha da “aranha” por arame...

Distribuição: www.pridemusic.com.br

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Bass Rider promete ajudar no controle dos graves durante a mixagem


Bass Rider é um plug-in desenvolvido para ajustar os níveis de graves automaticamente. O plug-in proporciona níveis de graves perfeitos, sem alterar o som natural do baixo gravado.

Ele otimiza especialmente a faixa de frequência de instrumentos graves como contrabaixos acústicos, amplificados ou sintetizados. É realmente um poupa-tempo, tanto em estúdio como em apresentações ao vivo, mantendo o baixo inteligível em toda a mixagem.

Ao contrário de um compressor, o Bass Rider funciona nota por nota, sem perturbar a dinâmica interna, sustentação e decaimento da nota. Ele mantém os níveis adequados permitindo que o músico, técnico ou produtor possa se concentrar no timbre e na execução. Trabalha em modos mono ou estéreo com resolução de até 24bit 192kHz, suporta sistemas TDM, RTAS, Audio Suite, VST e AU, além de ser compatível com Mac e PC. Para mais detalhes acesse www.waves.com, www.cisbrasil.tv, www.quanta.com.br, www.justproaudio.com.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Sonnox confirma suporte 64-bit para os plug-ins Oxford


A empresa inglesa Sonnox, empenhada como está em promover o suporte nativo de versões 64-bits de sistemas DAW como o Logic e o Cubase - sabendo como isso é importante em termos do desempenho que podemos obter dos atuais sistemas - acaba de anunciar o lançamento de versões 64-bit de todos os seus plug-ins Oxford. Além da compatibilidade 64-bit, as novas versões têm todas interfaces gráficas atualizadas. Estas atualizações podem ser baixadas no site da marca a partir de 15 libras por plug-in (cerca de 45reais), dependendo do tipo de licença. “Estamos constantemente trabalhando em plataformas cada vez mais avançadas e é por isso que queremos oferecer a compatibilidade nativa 64-bit a todos os nossos usuários”, comenta Nathan Eames, responsável de marketing da Sonnox. “Vamos também oferecer plug-ins nativos AAX (para o Pro Tools 10), gratuitamente, a todos os usuários registrados das novas versões nativas”.


Estamos falando da empresa que foi uma das primeiras a confirmar a disponibilidade de versões de todos os seus plug-ins com compatibilidade com o sistema operacional Mac OSX 10.7 Lion. Agora, é também uma das primeiras empresas a disponibilizar versões 64-bit de todos os seus plug-ins, prometendo oferecer versões nativas AAX gratuitamente a todos os que comprarem estas atualizações nativas para 64-bit.


O site da Sonnox tem uma seção de perguntas e respostas que clarifica a maior parte das dúvidas. Acrescentamos apenas que as versões nativas a 64-bit dos plug-ins Oxford - R3 EQ; Dynamics; Inflator; TransMod; Reverb; Limiter; e SuprEsser - estão disponíveis em formato Audio Units e VST. Quem comprar estes plug-ins a partir de agora, recebe automaticamente licenças das versões mais recentes, com os instaladores necessários (32 e 64-bit). Quem tiver comprado estes plug-ins nos últimos 90 dias, têm direito a baixar as atualizações gratuitamente.

Quem tiver as versões Pro Tools TDM e PowerCore destes plug-ins pode atualizá-los para versões nativas a 64-bit e os preços, nesses casos variam em função do tipo de licença. Todas as novas licenças irão suportar o novo formato Pro Tools AAX-Native (AAX-Native e AAX-DSP), a partir de Janeiro 2012.


www.sonnox.com

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Tascam acaba de apresentar o gravador portátil DR-40


Ele contém microfones condensadores ajustáveis, quatro trilhas de gravação, entrada de microfone XLR e bateria de longa duração. Os microfones internos de alta qualidade são ajustáveis para a posição XY ou AB, ajudando a adaptar o registro do som da sala de acordo com a produção.


Um par de pré-amplificadores de microfone de ótima sonoridade recebem os condensadores com phantom power e gravam com uma resolução de até 96kHz/24-bit. Ele também recebe entradas balanceadas XLR ou 1/4" usando conectores Neutrik Combo. Além disso, aceita cartões SD ou SDHC de até 32GB, e um cartão de 2GB incluído.

Depois de gravado, é possível reproduzir o conteúdo com equalização e nivelamento de volume opcional. Ele vem ainda com efeitos de reverberação estéreo, afinador cromático, e opção de transferência de arquivos via USB 2.0. Outras características incluem modo de overdub, reprodução de velocidade variável, filtro de corte baixo e limitador. Indicado para gravações caseiras e ao vivo, o Tascam DR-40 se destaca na categoria por sua qualidade e facilidade de uso. Maiores detalhes encontram-se em www.tascam.com e www.quanta.com.br.

O controlador tátil Lemur agora disponível para iPad e iPhone


Quando ainda estávamos longe de imaginar que um dia iríamos ter algo como o iPhone ou o iPad, por volta de 2003/2004, a Produção Áudio ia frequentemente àquelas áreas da Musikmesse, onde alguns entusiastas sempre nos mostravam aplicações menos convencionais, sendo que era frequente encontrarmos a superfície de controle da Jazz Mutant para software de mixagem, de síntese ou mesmo controle de soluções completas de performance ou estúdio. Efetivamente, o Lemur foi o primeiro controlador de superfície multitátil no mercado que nos convenceu que um dia íamos andar cm os dedos numa tela. Infelizmente o seu hardware tinha preço muito alta e a qualidade nem tanto e um dia a Apple criou uma plataforma que nos fez esquecer o Lemur para sempre, ainda por cima porque os sistemas iOS são muito mais facilmente programáveis do que o Lemur algum dia foi. Agora, a inovadora empresa Liine, reinventou o Lemur em plataforma iOS, oferecendo-nos uma completa opção MIDI OSC ainda mais poderosa.

Interfaces Orpheus e ADA-8XR da Prism Sound compatíveis Thunderbolt


Parece que foi há uma eternidade que Apple e a Intel revelaram ao mundo a nova tecnologia Thunderbolt que veio tornar realidade uma nova interface de dados que efetivamente multiplica em mais de 10 vezes a velocidade dos interfaces Firewire 800 – que eram as mais rápidas que os nossos computadores dispunham até então. Entretanto os novos Mac, portáteis ou desketops já estão todos disponíveis com Thunderbolt e começam a surgir (lentamente, demasiado lentamente), os primeiros periféricos, sejam discos externos, sejam interfaces de vídeo e áudio. A boa notícia para quem realmente necessita trabalhar em multipistas e em altas resoluções é que a Prism Sound pode oferecer agora a opção de conexão Thunderbolt para os suas interfaces e conversores Orpheus e ADA-8XR Firewire existentes no mercado.

sábado, 29 de outubro de 2011

RTW anuncia novo TM3 TouchMonitor e novas soluções de medição de loudness

A marca alemã é sem dúvida uma das referências de mercado em soluções de medição de áudio para estúdios, estações broadcast e qualquer ambiente onde seja necessária uma referência visual precisa dos sinais de áudio com que se está trabalhando. Depois de ter liderado o mercado com o conceito de medidores TouchMonitor TM7 e TM9 que combinam medidores loudness, true-peak e PPM para sinais analógicos e digitais em estéreo e 5.1, agora a RTW lança uma versão ainda mais compacta e acessível. O novo medidor RTW TM3 mostra-nos níveis de pico e PPM, além de loudness, em conformidade com todos os mais importantes padrões internacionais EBU R128, ITU BS.1770-2/1771, ATSC A/85 e ARIB, existindo uma versão básica apenas para estéreo e outra para 5.1. Além do TM3, a RTW anunciou ainda a sua nova opção Loudness Range (LRA) para os seus mais recentes produtos que está disponível na atualização V2.X dos seus TouchMonitor, V4.X dos Surround Control 31900/31960 e SurroundMonitor 11900. Além disso, a RTW apresentou novas versões de rack do TM7 TouchMonitor.

Fabricantes de plug-ins anunciam suporte ao novo formato AAX

Com o lançamento do novo Pro Tools 10, a Avid introduziu a nova tecnologia de plug-ins de processamento e efeitos, a AAX (Avid Audio eXtension). Este novo formato de plug-ins de áudio vem oferecer maior simplicidade na produção com diferentes versões da plataforma Pro Tools, assegurando uma sonoridade idêntica quando partilhamos sessões que foram iniciadas em sistemas Pro Tools nativos (usando apenas a capacidade de CPU do computador onde corremos o aplicativo) e que vão ser mixadas e aperfeiçoadas em sistemas com aceleração DSP como o Pro Tools|HDX. Com o lançamento do Pro Tools 10, a Avid assegurou um extenso suporte da indústria para esta nova arquitetura de plug-ins AAX, sendo que, nos últimos dias, já sucederam-se os anúncios de empresas que declararam o seu suporte. São já cerca de 30 os fabricantes que já têm plug-ins AAX prontos ou preparados para lançar nos próximos tempos. Mas quantos serão nativos e quantos irão suportar aceleração por DSP?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Novos teclados e controladores MIDI Novation Impulse

Da mesma forma que algumas empresas fazem um barulhão quase seis meses antes de lançarem um produto novo, há outras que têm autênticas bombas para lançar e parecem não se importar muito em avisar... Este foi o caso da Novation, com a nova linha de teclados Impulse que são realmente dignos de nota e que só agora que estão disponíveis que a marca nos alertou. Trata-se de uma linha profissional de controladores MIDI USB, disponível em versões de 25, 49 e 61 teclas. Cada um tem um teclado semi-pesado de excelente resposta, com aftertouch, criando um instrumento bastante expressivo. Na superfície temos oito codificadores rotativos, teclas de transporte, oito drumpads, um grande LCD e faders de 55 mm, sendo que cada Impulse dispõe do software de controle Automap 4, ainda mais simples e fácil de usar para mapear qualquer aplicativo que quisermos.

A Novation acaba de lançar a sua nova linha de teclados controladores MIDI, apropriadamente batizada de Impulse. Disponíveis nos habituais formatos de 25, 49 e 61 teclas, estes controladores estão extremamente bem equipados com codificadores, drumpads e uma tela LCD que transforma a experiência de trabalhar com qualquer tipo de software em um autêntico prazer.

Para melhorar ainda mais o valor desta linha Impulse, a Novation criou o pacote de software Xcite+ Pack que combina o Novation Automap, Ableton Live Lite, Novation Bass Station e 1.5GB de amostras Loopmasters/Mike The Drummer.

Em termos de teclado, a Novation optou por teclas semi-pesadas com aftertouch que são bastante expressivas e têm a combinação exata de sensibilidade e velocidade que é necessária para programar frases sem as oscilações típicas dos teclados mais baratos. Temos também a combinação ideal de rodas de picth e modulação, colocadas lateralmente, onde precisamos delas se levarmos estes teclados para palco.

A linha Impulse é efetivamente uma combinação ideal entre os teclados controladores que a marca já tinha no mercado e a nova geração de controladores que vêm desenhando, principalmente para o Ableton e aplicativos semelhantes de criação musical. Especialmente pensando nas necessidades de composição e sequenciamento, temos uma combinação ideal de oito codificadores rotativos, teclas de transporte, nove faders de 55mm e oito almofadas, todos com retroiluminação LED e múltiplos modos de operação, criando uma superfície de aspecto realmente atrativo e, ao mesmo tempo, profissional. 
 
Estes controladores apenas variam no caso dos faders da versão menor, o Impulse 25, que apenas tem um. De qualquer forma, os três teclados têm uma construção robusta em termos de hardware, sendo simplesmente alimentados por USB como convém nesta era de computadores portáteis. Para melhorar a expressividade, podemos plugar um pedal de sustentação e outro de expressão e temos portas de MIDI adicionais de entrada e saída (a comunicação MIDI com o computador faz-se através de USB).

Todas as oito almofadas dos Impulse iluminam-se de forma colorida de acordo com o modo que estamos usando, tal como quando estamos acompanhando uma frase que está sendo reproduzida pelo sequenciador/arpegiador integrado, em estilo groovebox. Podemos mudar os padrões rítmicos em tempo real, ativar a função “beat roll” e improvisar diretamente nos drumpads, os quais podem ser usados para disparar também clips no Ableton Live. Quando temos um clip atribuído a uma determinada almofada, esta ilumina-se de amarelo, verde quando está sendo tocada e vermelho quando estamos gravando.

A grande tela LCD destes teclados mostra-nos toda a informação importante sobre aquilo que estamos controlando, à medida que tocamos nos controles, sendo que a facilidade das teclas de transporte são excelentes para qualquer tipo de aplicativo, desde sequenciadores e gravação multipista, até aplicações multimédia.

Graças ao software de mapeamento Automap 4, torna-se rápido e simples atribuir as funções que queremos a cada aplicativo e plug-in, acelerando as configurações e permitindo, sobretudo, armazenar os nossos modos de controle para diferentes temas e diferentes programas.

www.novationmusic.com
Distribuição: www.proshows.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PreSonus Studio One: já chegou a versão 2


A PreSonus acaba de anunciar o lançamento da versão 2 da sua DAW Studio One, um aplicativo multipista, para gravação e edição de áudio e MIDI, com efeitos, instrumentos e uma incrível facilidade de uso, tudo em um único software, que embora ainda não tenha alcançado o mesmo nome que outras DAW existentes, já conta com um número de usuários considerável, principalmente devido ao seu interface de usuário, que veio revolucionar este tipo de programas, e à interligação direta com as mesas digitais da marca, que contam com incríveis funcionalidades e capacidades de processamento, a preços que mais parecem promoções...

O anúncio da nova versão do Studio One da Presonus vem, segundo o fabricante, preparar o caminho para toda uma nova geração de sistemas DAW, algo que anteriormente outros fabricantes já alegaram. No entanto esta parece trazer alguns pontos, como por exemplo a compatibilidade com os dois sistemas operacionais Mac OSX (Snow Leopard e Lion) em 64 bit, assim como total compatibilidade com os sistemas Windows XP/Vista/7 (e alegadamente também já preparada para o futuro Windows 8). Além destas compatibilidades, são anunciadas mais de 100 novidades e melhoramentos, incluindo a capacidade de colocar novos takes de gravação em gravações multipista de comping (quando se grava pistas por cima de pista, de forma a posteriormente se escolher os melhores bocados de cada uma), possibilidade de edição MIDI multipista, detecção automática de transientes, com capacidade de edição de extração de Groove para aplicar automaticamente em novas pistas e a existência de grupos de pistas (folder tracks) para organização de projetos complexos. Ahh... é verdade, quase esquecemos de um detalhe: o Studio One 2 vem com uma funcionalidade exclusiva, a total integração do aplicativo de correção tonal Melodyne. E tudo isto com o mesmo tipo de interface simplificada, que facilita a vida a todos.

A integração do Melodyne da alemã Celemony foi conseguida de tal forma que, para o usuário, este aplicativo parece parte da DAW. Podemos editar dentro do próprio arranjo e trabalhar como se estivéssemos trabalhando com uma ferramenta nativa (na realidade a ideia é mesmo essa), podendo, logo que se termina a edição, fazer o processamento (rendering) do áudio no local, sem necessidade de transferências de um lugar para outro. Todas as edições feitas no Melodyne estão sempre sincronizadas com o Studio One 2, podendo inclusive trabalhar-se em ambiente não destrutivo, o que é realmente uma enorme vantagem, e que segundo a Presonus, é algo, até o momento, único no Studio One 2. Assim o Melodyne Essentials já vem autorizado e a trabalhar totalmente no Studio One Professional 2, sendo que nas versões Studio One Artist 2 e Studio One Producer 2 vem somente uma versão de teste, que pode posteriormente ser ativada.

Ao mesmo tempo já ficamos sabendo que vão existir três versões do aplicativo: Artist, Producer e Professional.

A versão Studio One Artist permite gravação e edição áudio e MIDI, trazendo 26 efeitos Plug-in de 32 bit, e quatro instrumentos virtuais, não tendo qualquer tipo de limite ao número de pistas e de instâncias de efeitos, a não ser as capacidades de processamento do computador. O Studio One Producer junta a isto o suporte para os protocolos ReWire e AU/VST, aumentando assim as capacidades de trabalho da DAW, juntando ainda capacidades de importação e exportação MP3 e ainda outros conteúdos adicionais.
A versão Studio One Professional junta tudo isto e adiciona o que chamaram a Project Page, uma solução de masterização integrada, a licença do processador Melodyne Essential, suporte para SoundCloud, permitindo assim partilhar os nossos temas, suporte para a norma Red Book CD, sincronismo para vídeo, e ainda mais efeitos nativos (para já estão anunciados mais cinco).

Em detalhe
Voltando às funcionalidades base do Studio One 2, passa-se a contar também com detecção automática de transientes, o que facilita e simplifica a tarefa de criação de grooves, bastando simplesmente clicar na tecla Q para se fazer uma quantização automática da batida e usar essa quantização para se aplicar a qualquer outro arquivo, ou para a acertar, editar, etc. Outra das grandes funcionalidades simplificadas na DAW da Presonus é a gravação e edição multipista de pistas feitas em comping, termo que se utiliza quando se grava em loop, gravando pistas umas em cima das outras. Para posteriormente se editar e descobrir os pedaços de música mais “bem feitos” e assim se criar uma pista com os melhores momentos de todas as outras. Na DAW SO2 não existe necessidade de se trocar de ferramentas quando se utiliza esta funcionalidade, os crossfades são automáticos, embora possam ser editados a gosto e, para se ouvir cada take ou região, basta clicar e segurar na tecla Alt ao mesmo tempo que se clica em cima do take que se pretende. Outra facilidade é a procura de arquivos e sons que na versão 2 pode passar a ser feita a partir de qualquer localização, bastando navegar pelo browser dentro do computador. E uma funcionalidade que faltava a esta DAW era a possibilidade de se agrupar várias pistas, podendo assim trabalhar-se num ambiente “mais limpo”. A V2 traz as Folder Tracks, acessíveis num único clique. Por exemplo, agrupando todas as pistas de bateria e percussão mais o baixo numa Folder Track, permitindo ver todas as demais pistas que vamos adicionando. Isto é importante tendo em conta que o Studio One não tem limites teóricos de pistas o que, em projetos MIDI pode fazer com que a nossa janela multipista se torne excessivamente complexa e “pesada”.

Passa também a ser possível editar várias pistas MIDI de uma só vez, ou seja, em vez de se editar pista a pista, podemos editar todos os dados e parâmetros que desejamos para todas ao mesmo tempo, o que é uma solução extremamente rápida de fazer acertos, cortes, trabalhar partes, etc., diretamente na página Music Editor.

Não querendo ficar para trás na revolução dos plug-ins, o Studio One original já trazia plug-ins muito bem-feitos, sendo que agora na V2, aumentou não só a quantidade como também as suas qualidades. O emulador de amplificação de guitarra Ampire passa a chamar-se Ampire XT, trazendo novos modelos, um novo sistema de criação de caixas, baseado em convolução, e uma completíssima seção de efeitos. Uma grande novidade será o novo reverb de convolução OpenAIR, com emulações super-realistas, baseadas em espaços reais e em emulações de unidades clássicas. E para possibilitar aos usuários criarem os seus próprios impulsos para a criação de novas convoluções, vem também o IR Maker.

Para finalizar, os que comprarem a solução Studio One Professional 2, passam a dispor também de uma suite de masterização totalmente integrada, com possibilidade de exportação DDP, edição de PQ e a capacidade de conversão de taxas de amostra de alta-qualidade, podendo assim trabalhar-se com arquivos com amostragens superiores no projeto e ao criar o projeto para a queima do CD baixar essas frequências de amostragem recorrendo a ferramentas de alta qualidade

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Genelec promove o seu sistema de monitores SE DSP para estúdios de pequena dimensão

Durante o IBC 2011, que decorreu em Amsterdã, a empresa finlandesa Genelec não tinha uma grande novidade, mas optou por mostrar em funcionamento o seu premiado monitor de referência 8260A lado a lado com a solução SE (Small Environment) DSP Monitoring System, também premiada originalmente com um TEC Award em 2008 e perfeita para monitorização de espaços de mixagem e gravação de pequena dimensão. O sistema SE DSP combina o subwoofer SE7261A DSP de 10” com os monitores ativos 8130A com entradas digitais criando uma solução sofisticada de preço acessível, imbatível em termos de precisão de resposta e capacidade de se adaptar a qualquer condicionante acústica. O sistema pode ser facilmente configurado em modo 2:1 ou qualquer formato multicanal, criando uma escuta de referência, depois de calibrado e ajustado com o auxílio do software GLM.SE, cuja V1.2 suporta agora Windows 7 e Mac OS X, tornando todo o sistema DSP integrado em uma solução controlada em rede.