sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Steinberg anuncia novo plug-in Sonote Beat Re:Edit


O Sonote Beat Re:Edit é o mais recente plug-in orientado para a produção de música dane da Steinberg, usando tecnologia original da Yamaha. Este novo plug-in que vai trabalhar exclusivamente nos novos Cubase 7 e Cubase Artist 7, permite trabalhar as batidas de forma única, substituindo partes de um ritmo por sons à escolha para dar origem a sonoridades únicas. E atenção que não se está falando de substituir o som de uma caixa ou bumbo por outro. Estamos falando de substituir parte do som de uma caixa ou de um bumbo por parte de um outro som qualquer, criando assim um som híbrido através da análise inteligente das amostras, tempos, notas, groove, etc... Estranho, mas que certamente vai fazer com que as pistas de dança ganhem novas sonoridades.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Novas soluções da Radial: PZ-DI, Gold Digger e Cherry Picker


As mentes brilhantes da Radial Engineering continuam a fervilhar e a criar novas soluções para tornar a vida dos músicos e técnicos de som mais fácil e interessante. A marca acaba de lançar no mercado o Cherry Picker, um dispositivo único que permite plugar um microfone e selecionar entre quatro pré-amplificadores diferentes, otimizando o sinal captado para os melhores resultados de acordo com a combinação de cápsula e fonte captada. Outro fantástico novo sistema é o Gold Digger, um dispositivo que nos permite comparar e selecionar rapidamente qual o microfone com melhor som para uma determinada voz ou fonte de sinal. Ou seja, plugamos quatro microfones e comutamos entre eles. Finalmente, a Radial lançou a sua mais avançada caixa de injeção direta (ou direct box), denominada Radial PZ-DI, desenhada para trabalhar com todo o tipo de instrumentos acústicos e de orquestra, permitindo-nos maximizar a impedância à entrada para otimizar o pickup ou transdutor que estamos usando. Os três novos dispositivos têm todos o mesmo formato de DI de bolso, característico da Radial e têm preços acessíveis.

www.radialeng.com

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Audiofile Engineering lança o editor de áudio avançado Triumph



A norte-americana Audiofile Engineering é sem dúvida uma das nossas empresas de software favoritas, sendo uma estrela em ascensão num mercado estagnado de novas ideias e onde as mais recentes aplicações de áudio profissional não parecem fazer muito mais do que se copiarem umas às outras. A Audiofile Engineering já nos deu mostras de que sabe pensar diferente na sua oferta de software para Mac OS e iOS, tendo criado programas como o Wave Editor ou o Fidelia, o leitor de formatos de arquivos de alta qualidade. Agora, a empresa de Minneapolis anunciou o Triumph, uma significativa evolução do seu popular editor de áudio Wave Editor, redefinindo completamente o que um “audio designer” pode fazer, oferecendo capacidades de restauro e masterização completas, tudo numa aplicação de interface extremamente elegante e cheia de grandes funcionalidades. A um preço acessível de 59,99 dólares até 16 de Novembro 2012, irá com certeza conquistar adeptos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Plugin Alliance anuncia nova parceria e novos plug-ins


O site da Plugin Alliance anunciou uma nova parceria, passando a contar com a marca Pro Audio DSP como seu novo parceiro na criação e desenvolvimento de novos plug-ins, lançando já a mais recente versão do processador Dynamic Spectrum Mapper V2, juntamente com novas versões dos já conhecidos bx_limiter e bx_XL da Brainworx agora na V2. A adição da soluções da Pro Audio DSP será sem dúvida uma vantagem na oferta integrada da Plugin Alliance, simplificando o acesso a plug-ins de alta qualidade criados por Paul Frindle, um prestigiado engenheiro que trabalhou originalmente na SSL e que mais tarde ajudou a desenhar a famosa mesa digital Oxford da Sony. Bons motivos para continuarmos a acompanhar com atenção as iniciativas de Dirk Ulrich, cada vez mais bem acompanhado.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sennheiser anuncia MKH 8090, um condensador cardioide perfeito para gravações de orquestra


A Sennheiser continua a expandir a sua linha de microfones de estúdio MKH, agora com o lançamento do novo MKH 8090, uma cápsula de padrão cardioide aberto que, segundo a marca, se torna a solução ideal para gravações de orquestra. O microfone de condensador RF que dá continuidade à larga tradição da Sennheiser nesta tecnologia, é perfeitamente adequado à aplicações como microfone principal ou em captação localizada. Um simples módulo de enroscar opcional permite convertê-lo para um microfone digital AES42, tal como a marca tem vindo a fazer com toda a linha MKH 8000. Nesta família, a Sennheiser lançou em 2007 a cápsula MKH 8020 (omni), seguida da MKH 8040 (cardioide) e da MKH 8050 (super-cardioide). Com este lançamento do MKH 8090, a linha fica completa, tornando-se uma das soluções modulares de maior qualidade e de maior versatilidade existente para aplicações de captação exigentes.

Nova superfície de controle DAW com tela tátil gigante, Slate MTX


Ainda antes da abertura das portas da convenção AES que se iniciou no dia 27 de Outubro 2012 em São Francisco (133ª edição), a empresa Slate Pro Audio começou a causar sensação na web com a divulgação de imagens do seu novo console MTX Multitouch Audio Production Console – uma enorme superfície de controle baseada numa tela tátil gigante. Este novo console baseia-se numa implementação que a Slate Pro Audio criou e que denomina de “Nano Glide”, consistindo numa tela tátil de 46”, onde se apresenta a sua interface de mixagem Raven Mixer com funções e ferramentas customizáveis, juntamente com uma seção de monitoração totalmente analógica baseada em circuitos controláveis digitalmente. É uma solução pensada para complementar qualquer solução DAW existente no mercado, permitindo acesso tátil aos faders, panorâmicas, mutes, solos, envios, automação e plug-ins. Graças à tela de 46”, podemos ver os nossos plug-ins exatamente na dimensão que eles teriam se fossem equipamentos presentes na nossa rack outboard.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Novo Reason 6.5 agora com extensões de rack em loja online


A Propellerhead anunciou há algum tempo um novo formato/tecnologia de instrumentos virtuais que permite criar ferramentas criadas por outras marcas fabricantes e programadores deste tipo de instrumentos, a que chamou Rack Extensions. Se o Reason sempre foi famoso pela forma como permitia encadear os seus racks de processamento e fontes de som, com estas extensões criadas por nomes como a U-he, Softube, Rob Papen, Korg, entre outras, o Reason torna-se num ambiente de criação ainda mais apelativo. O primeiro instrumento virtual já revelado é o Pulsar LGM-1, uma espécie de sintetizador mono de duplo LFO que trabalha diretamente dentro da rack do Reason, sendo totalmente compatível com esta, desde a forma de trabalhar, conexões, funcionalidades e capacidades. Para mostrar o potencial a marca anunciou também o instrumento Radical Piano e o Polar, um harmonizer e pitch-shifter. E mais se irão seguir quando a Propellerhead lançar a versão do Reason 6.5 e Reason Essentials 1.5 que dão suporte às Rack Extensions.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Line 6 lança microfone sem fio digital com tecnologia de modelagem


A nova série de microfones sem fio XD-V55 da Line 6 oferece modelos de microfone de mão, microfone de lapela e microfone de cabeça, estes dois últimos usando transmissor bodypack, e tem como destaques a transmissão digital e os recursos de simulação da sonoridade de modelos consagrados. Com o processo de transmissão digital em 24 bits, o sistema consegue uma resposta de frequências de 10Hz a 20kHz e dispensa os processos de compander de sinal, permitindo uma faixa dinâmica maior do que 117 dB.

O modelo de mão é indicado para vocal e utiliza processamento de modelagem sonora. Ele permite que o vocalista escolha o tipo de característica de microfone mais adequado à sua voz, oferecendo simulações de microfones consagrados, como o Shure SM58, Sennheiser e835, Shure SM57 e ainda o L6, desenvolvido pela própria Line 6. Além disto, o microfone possui cápsula removível, de maneira que é possível substituí-la por outra, caso seja desejado.

O modelo de lapela é indicado para palestrantes, músicos e artistas que precisam ter as mãos livres. Ele é do tipo condesador, com captação cardioide, e a cápsula é otimizada para minimizar ruídos de manuseio. Já o modelo para uso na cabeça, também do tipo condesador, usa uma cápsula omnidirecional com um filtro para redução de pops e ruídos de fundo. O bodypack para uso com esses dois modelos dispõe de opções de equalização e permite a seleção de canal de transmissão. A conexão com o microfone é através de conector padrão mini-XLR, o que possibilita seu uso também com microfones de outros fabricantes.

Os sistemas sem fio da Line 6 usa a tecnologia Encoded DCL (Digital Channel Lock), que protege o sinal contra interferências, incluindo as transmissões Wi-Fi. Eles operam em banda ISM de 2.4 GHz, que evita interferência de TV, celulares e outros aparelhos. Podem ser usados até doze aparelhos XD-V55 simultâneos, operando em canais diferentes no mesmo local. De acordo com a Line 6, a qualidade do sinal é a mesma em distâncias pequenas ou no limite de 100 metros.

domingo, 20 de maio de 2012

Novos monitores DBM50 com angulação adequada a monitorização desktop


A marca dinamarquesa Dynaudio convocou a imprensa para celebrar o seu 20º aniversário, que coincidiu com o lançamento de um site redesenhado e uma renovação da sua imagem corporativa, passando a chamar-se agora Dynaudio Professional, onde o logo também foi alterado. Além destas novidades, em termos de áudio o mais relevante foi o lançamento dos novos monitores nearfield DBM50, com a curiosidade de a caixa ter um painel frontal inclinado, de forma que o som seja projetado ligeiramente para cima. O conceito é que muitos profissionais trabalham hoje em computadores e os monitores são colocados sobre a mesa, próximo do teclado e da tela, de forma que não ficam à altura da cabeça. Com este ângulo de inclinação, a Dynaudio pretende proporcionar uma escuta perfeita nessas condições.

A marca de monitores DynaudioAcoustics, fundada por Andy Munro (que agora voltou a desenhar monitores, só que para outra marca...), já celebrou os seus 20 anos, nas mãos do TC Group, tendo chegado a hora de assumir uma nova imagem e a designação de Dynaudio Professional.

Para simbolizar esta nova etapa da marca dinamarquesa, surgem os novos monitores “desktop”, modelo DBM50, que contam com novos alto-falantes da Dynaudio e um novo design que permite reproduzir uma mixagem de referência diretamente numa posição de proximidade em cima de uma mesa, representando, segundo afirmavam os próprios responsáveis do TC Group “um novo ângulo na monitorização desktop”.

Para isso, os monitores DBM50 contam com um inovador guia de onda à volta do tweeter e contam também com um controlador de nível autônomo (também em formato desktop) para que nunca tenhamos que comprometer a nossa posição ideal de escuta numa posição correta com os monitores.

Uma posição que a Dynaudio afirma que pode ser assumida sem compromissos de escuta, sendo cada vez mais frequente que trabalhemos com uma tela bem próxima e por isso faça todo o sentido termos monitores de grande proximidade e irradiando para cima.

O novo controlador de volume dos DBM50, embora opcional, permite efetivamente complementar este conceito de monitores com uma enorme conveniência – sendo aliás um conceito já anteriormente defendido pela Dynaudio em outras séries. Este controlador permite manipular ou simplesmente estabelecer níveis de escuta, de forma completamente independente do nosso computador ou sistema de trabalho, garantindo que nos mantemos sempre no sweet spot da imagem estéreo.

Quanto aos novos DBM50, estes apresentam duas vias, com um woofer de 7,1 polegadas e um tweeter de cúpula mole de 1 polegada, o qual é complementado por um guia de onda à volta que garante a projeção correta das frequências críticas. Os dois alto-falantes são exclusivos da marca e construídos manualmente na Dinamarca, sendo que o woofer beneficia de um sistema de bass reflex. Naturalmente, são monitores ativos que usam duas unidades integradas de amplificação, com 50 watts cada uma, garantindo uma reprodução de 117dB em pico, medido a um metro, o que é mais do que suficiente para monitores que vamos ter sempre perto de nós.

A resposta em frequência está indicada entre os 46 Hz aos 21 kHz, tendo os monitores DBM50 ajustes de filtros de altas, médias e baixas frequências para podermos compensar a acústica do espaço onde nos encontramos, havendo também um filtro de crossover para adaptação optimizada a um subwoofer.

Seguindo também as tendências de eficiência energética que hoje são obrigatórias em todos os equipamentos, a fonte de alimentação dos DBM50, além de universal, inclui um modo de “auto standby” que permite diminuir o consumo quando não estamos reproduzindo nenhum sinal. Neste caso, os DBM50 baixam de um consumo regular de 94 watts para apenas 5,8 watts.

As entradas são em XLR balanceadas e também em RCA não balanceadas para acomodar diferentes ambientes.

Segundo a Dynaudio Professional, os DBM50 devem chegar às lojas no verão de 2012, devendo custar cerca 499 dólares cada, enquanto o controlador de volume irá custar mais 69 dólares. Não são a coisa mais barata, mas a ideia aqui é satisfazer os ouvidos mais exigentes.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

iZotope Iris: um novo conceito em sound design


A iZotope, já nossa conhecida através da suite de processamento para masterização Ozone, suite de processamento de canal Alloy e suite de processamento de voz Nektar, bem como pelo extraordinário programa para redução de ruído e restauração de áudio iZotope RX2, e tecnologias de processamento de sinal licenciadas a terceiras partes como a Radius e outras, acaba de lançar o instrumento virtual iZotope Iris, com um novo conceito em termos de sound design e manipulação de amostras sob a forma de “instrumento musical visual".

Sistema de mixagem digital pode expandir a até 48 entradas


O novo sistema de mixagem GLD da Allen & Heath é baseado na série de consoles digitais iLive, e traz como características principais a escalabilidade e o preço acessível, além de integrar funcionalidades que facilitam a operação pelo usuário. O sistema padrão começa pelo GLD 32, com 28 entradas para microfone e pode ser expandido com entradas e saídas adicionais para chegar até 48 entradas (sendo 44 para microfone).

O centro do sistema é o console GLD-80, que possui 48 canais de entrada, 8 retornos estéreo, 30 buses configuráveis, 20 canais de processamento de mixagem e efeitos da série iLive. O GLD-80 pode ser usado em conjunto com diferentes configurações de racks de conexões de entrada e saída para se montar sistemas de 28, 36 ou 44 entradas de microfone. Desta forma, pode-se usar os racks AR2412 (24 entradas e 12 saídas) sozinho ou junto com até mais dois racks de expansão AR84 (8 entradas e 4 saídas). No próprio console há 4 entradas XLR (mic/linha), 4 saídas XLR (linha), 4 entradas RCA, 2 saídas RCA e também saídas digitais nos padrões SPDIF e AES3. A conexão digital entre console e racks é efetuada com um cabo do tipo Cat5 (até 120m de comprimento), usando o protocolo dSNAKE da Allen & Heath. Este protocolo também permite o controle remoto dos pré-amplificadores que ficam nos racks e suas configurações de ganho podem ser memorizadas nas cenas salvas no console. O rack AR2412 também possui uma conexão para sistemas de monitoração pessoal.


O console GLD-80 possui uma seção de controle dos canais no estilo analógico, integrada à uma tela colorida de 8.4", sensível ao toque. É possível configurar o arranjo de canais de entrada nos strips de faders do console. São 20 strips, organizados em 4 layers, sendo que cada strip possui um fader motorizado de 100 mm, um pequeno display LCD que mostra o nome do canal com uma cor definida pelo usuário, e ainda um encoder rotativo que permite acesso imediato aos parâmetros de ganho, pan e mandadas auxiliares e de efeito. 

Cada canal de entrada possui filtro HPF (20 Hz a 2 kHz), gate, compressor, EQ paramétrico de quatro bandas e delay (até 85 ms). Já os canais de Aux, Groups e Main possuem compressor, EQ paramétrico, EQ gráfico (28 bandas) e delay. O sistema utiliza conversores AD e DA de 24 bits, com taxa de amostragem de 48 kHz. A latência interna do sistema é de 1.49 ms. 

É possível gravar e reproduzir áudio estéreo no GLD usando uma memória USB (pendrive). Também é possível usar as placas opcionais do padrão iLive para a transferência de áudio digital através dos protocolos Dante, MADI, EtherSound e ACE (Allen & Heath), o que permite realizar gravação e reprodução multicanal, splits digitais de FOH para monitor, assim como conectar aos sistemas iLive.

Características principais:
  • 20 faders x 4 layers
  • 48 canais de entrada em 30 buses (Aux, Group, Matrix, Main, FX Send)
  • 20 mixes de saída
  • 8 processadores de efeito estéreo
  • Tela colorida de 8.4", sensível ao toque
  • Ajustes de ganho dos pré-amps em passos de 1 dB, memorizáveis nas cenas
  • HPF, gate, compressor, EQ paramétrico e delay em todos os canais de entrada
  • Compressor, EQ paramétrico, EQ gráfico e delay em todas as saídas
  • Mixagens de saída: LR, None, (só monitor), LR+M (soma), LR+M (bus), LCR
  • 16 grupos de DCA / mute
  • Funções de talkback, RTA e gerador de sinais
  • Conexões de MIDI In/Out e Ethernet
  • Compatível com sistema AviomTM para monitoração pessoal
  • Memórias de cenas e bibliotecas
  • Dimensões (LxPxA): 76 x 58 x 16 cm
  • Peso: 21 kg
Mais informações: Allen & Heath
Distribuidor no Brasil: Teleponto


terça-feira, 3 de abril de 2012

Novas interfaces Behringer Firepower e três anos de garantia para todos os produtos


Tal como no NAMM, na Prolight+Sound em Frankfurt a Behringer tinha muitos produtos novos para mostrar, alguns pela primeira vez, outros novidades mostradas em Janeiro em Anheim e alguns lançamentos comerciais. Curiosamente, a Behringer optou este ano por ocupar um espaço ao fundo do pavilhão 8 da Prolight+Sound, perto do estande da Midas e Klark Teknik, em vez de estar, como sempre, em plena Musikmesse. Mas afinal de contas, agora a Behringer até apresenta line arrays... Outra novidade importante foi a confirmação de que, a partir de agora, todos os seus produtos passam a contar com uma garantia de fábrica de três anos. Entre as novidades já com esta garantia, estão as novas interfaces de gravação Firepower FCA610 e FCA1616 com especificações que definitivamente mostram que a Behringer quer ser uma marca de equipamento de “primeira linha”.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

XILS-lab apresenta um delay... diferente – o Le Masque: Delay


Um delay que segue a linha temporal de uma DAW é novidade e algo que parece o Ovo de Colombo. Tão simples que ainda ninguém se tinha lembrado de tal. Pelo menos até aos franceses da XILS-lab apresentarem o Le Masque: Delay, um delay que segue a barra temporal de um tema musical e que somente nos sítios em que é programado para ser activado é que entra em acção. Simples, efectivo e soa bem. Mas esse é apenas o princípio de uma ferramenta de delay que leva bastante longe as capacidades criativas e musicais de um delay como ainda não existia no mercado, sobretudo com este tipo de integração em DAW.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Propellerhead ReCycle em Versão 2.2



O aplicativo padrão para criação de loops, o ReCycle passou para a versão seguinte, ou seja a 2.2. Os arquivos REX, criados no Recycle passaram a ser o formato mais usado por todos os músicos que pegam nos loops e criam temas musicais e a nova versão vem permitir novos comandos, suporte para 64 bit, tanto em Windows como em Mac, melhor fluxo de trabalho e um novo sistema de Ajuda online, simplificando assim a utilização deste aplicativo, tornando-o ainda mais rápido. Todos agradecem.


Desde que em 1994 os rapazes “cabeças de ventoinha” decidiram criar ferramentas que nos permitiam criar música de uma forma intuitiva, desde cortar frases de áudio digital a manipular essas mesmas frases em tempo real, passamos todos a poder colocar essas frases num formato que rapidamente se tornou no padrão do mercado. A dance music (e outros estilos) passou a ser, quase na sua totalidade, feita desta forma.

Não só o Recycle se tornou mesmo uma ferramenta base para os produtores e muitos músicos, como outros produtos como o ReBirth que emulava as fabulosas caixas de ritmo TR dos 80; e o programa Reason, agora um dos mais completos programas de gravação, criação musical e edição, fazem parte da paleta de ferramentas de milhares de músicos, produtores musicais e aficionados de dance music (embora não seja só para este estilo musical que estes programas servem).

O formato REX, criado com o Recycle, rapidamente se tornou o padrão para a criação de loops, permitindo manipulação em tempo real, desde pitch ou time stretch, acertos automáticos, enfim, uma miríade de funcionalidades que fazem com que muitos outros programas tenham ao longo dos anos incorporado a possibilidade de rodar arquivos REX diretamente no seu núcleo.

A nova versão vem agilizar todo o tipo de funcionalidades que se fazem com o Recycle, bastando colocar uma amostra ou uma frase de áudio digital para dentro do programa, e este vai imediatamente analisá-la, e cortá-la nos seus componentes rítmicos e temporais. Uma vez criado o novo arquivo com estes dados, pode-se pegar nele, e fazer o que se quiser, desde acertar pontos de entrada e saída, ajustar a tonalidade (pitch) ou tempo (time stretch), de forma a recriar todo um novo arquivo. Conseguimos assim ter controle total sobre cada parte individual do áudio cortado, podemos “quantizar” por Groove (balanço musical), ou mesmo trocar alguns dos sons que fazem parte do loop por outros sons.

O formato REX é reconhecido e pode ser usado por sistemas DAW como o Logic, Pro Tools, Cubase/Nuendo, Sonar, Live, Digital Performer e obviamente o Reason, assim como em instrumentos virtuais como o Kontakt da Native Instruments ou o Stylus RMX da Spectrasonics.

A nova versão já está disponível no site da Propellerhead. Os que já tenham versões anteriores podem fazer o upgrade para a nova versão de forma gratuita, desde que seja a partir da V2. Para os que tenham a V1, o upgrade é pago, existindo vários valores no site do fabricante, de acordo a versão de que se pretenda fazer o upgrade.