domingo, 20 de maio de 2012

Novos monitores DBM50 com angulação adequada a monitorização desktop


A marca dinamarquesa Dynaudio convocou a imprensa para celebrar o seu 20º aniversário, que coincidiu com o lançamento de um site redesenhado e uma renovação da sua imagem corporativa, passando a chamar-se agora Dynaudio Professional, onde o logo também foi alterado. Além destas novidades, em termos de áudio o mais relevante foi o lançamento dos novos monitores nearfield DBM50, com a curiosidade de a caixa ter um painel frontal inclinado, de forma que o som seja projetado ligeiramente para cima. O conceito é que muitos profissionais trabalham hoje em computadores e os monitores são colocados sobre a mesa, próximo do teclado e da tela, de forma que não ficam à altura da cabeça. Com este ângulo de inclinação, a Dynaudio pretende proporcionar uma escuta perfeita nessas condições.

A marca de monitores DynaudioAcoustics, fundada por Andy Munro (que agora voltou a desenhar monitores, só que para outra marca...), já celebrou os seus 20 anos, nas mãos do TC Group, tendo chegado a hora de assumir uma nova imagem e a designação de Dynaudio Professional.

Para simbolizar esta nova etapa da marca dinamarquesa, surgem os novos monitores “desktop”, modelo DBM50, que contam com novos alto-falantes da Dynaudio e um novo design que permite reproduzir uma mixagem de referência diretamente numa posição de proximidade em cima de uma mesa, representando, segundo afirmavam os próprios responsáveis do TC Group “um novo ângulo na monitorização desktop”.

Para isso, os monitores DBM50 contam com um inovador guia de onda à volta do tweeter e contam também com um controlador de nível autônomo (também em formato desktop) para que nunca tenhamos que comprometer a nossa posição ideal de escuta numa posição correta com os monitores.

Uma posição que a Dynaudio afirma que pode ser assumida sem compromissos de escuta, sendo cada vez mais frequente que trabalhemos com uma tela bem próxima e por isso faça todo o sentido termos monitores de grande proximidade e irradiando para cima.

O novo controlador de volume dos DBM50, embora opcional, permite efetivamente complementar este conceito de monitores com uma enorme conveniência – sendo aliás um conceito já anteriormente defendido pela Dynaudio em outras séries. Este controlador permite manipular ou simplesmente estabelecer níveis de escuta, de forma completamente independente do nosso computador ou sistema de trabalho, garantindo que nos mantemos sempre no sweet spot da imagem estéreo.

Quanto aos novos DBM50, estes apresentam duas vias, com um woofer de 7,1 polegadas e um tweeter de cúpula mole de 1 polegada, o qual é complementado por um guia de onda à volta que garante a projeção correta das frequências críticas. Os dois alto-falantes são exclusivos da marca e construídos manualmente na Dinamarca, sendo que o woofer beneficia de um sistema de bass reflex. Naturalmente, são monitores ativos que usam duas unidades integradas de amplificação, com 50 watts cada uma, garantindo uma reprodução de 117dB em pico, medido a um metro, o que é mais do que suficiente para monitores que vamos ter sempre perto de nós.

A resposta em frequência está indicada entre os 46 Hz aos 21 kHz, tendo os monitores DBM50 ajustes de filtros de altas, médias e baixas frequências para podermos compensar a acústica do espaço onde nos encontramos, havendo também um filtro de crossover para adaptação optimizada a um subwoofer.

Seguindo também as tendências de eficiência energética que hoje são obrigatórias em todos os equipamentos, a fonte de alimentação dos DBM50, além de universal, inclui um modo de “auto standby” que permite diminuir o consumo quando não estamos reproduzindo nenhum sinal. Neste caso, os DBM50 baixam de um consumo regular de 94 watts para apenas 5,8 watts.

As entradas são em XLR balanceadas e também em RCA não balanceadas para acomodar diferentes ambientes.

Segundo a Dynaudio Professional, os DBM50 devem chegar às lojas no verão de 2012, devendo custar cerca 499 dólares cada, enquanto o controlador de volume irá custar mais 69 dólares. Não são a coisa mais barata, mas a ideia aqui é satisfazer os ouvidos mais exigentes.

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